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19. VENDO ATRAVÉS DAS ILUSÕES

CAPÍTULO DEZENOVE
vendo através das ilusões

VAMOS, HERMIONE, DEANNA não gostaria de ver você assim. — disse Ron, trocando olhares preocupados com Harry. Desde a partida dos Dumbledores, cinco dias atrás, Hermione estava uma bagunça. Ela não dormia bem, não conseguia comer direito e ficava olhando fixamente para a mesa da Lufa-Lufa.

Em vez de passar o tempo na biblioteca, como sempre fazia, Hermione passava pelo escritório do diretor, que era fechado para Umbridge, para a tristeza de Hermione, ou ia para a cozinha, onde os elfos domésticos a recebiam bem depois de vê-la inúmeras vezes com Deanna.

— Eu sei. — disse Hermione num tom sombrio. — Eu só...

— O que? — Harry e Ron perguntaram simultaneamente.

— Sinto falta dela. — disse Hermione em voz baixa. Ela suspirou e pegou sua bolsa. — Vou fazer um trabalho. Temos uma redação de Transfiguração para amanhã. — quando ela saiu, os dois garotos balançaram a cabeça e olharam para a comida. Era Páscoa, e eles não tinham dever de casa.

Hermione não foi à biblioteca ou à Torre da Grifinória. Ela foi até o escritório do diretor e sorriu levemente. Ela se lembrou da memória dela e Deanna quase se beijando em seu quarto. Essa era a memória em que ela estava pensando quando conjurou seu Patrono. Esse era apenas o efeito que Deanna Dumbledore tinha sobre ela. Ela a fazia sentir alegria quando estava lá e tristeza quando não estava. Saber que Deanna tinha ido embora, mesmo que fosse apenas por um tempo, fez Hermione sentir esse vazio que ela nunca havia sentido antes.

— Você vai ficar aí parada? — Hermione pulou e olhou para a direita para não ver ninguém. Ela olhou ao redor e balançou a cabeça, pensando que estava ouvindo coisas. — Bem aqui, você...

Hermione engasgou quando percebeu que era a gárgula que falava. — Você consegue falar?

— Estou falando com você agora, não estou? — disse a gárgula, fazendo Hermione corar. — E ela disse que você é brilhante.

— Quem?

— Ora, Deanna Dumbledore, é claro. — as palavras fizeram Hermione ficar ainda mais vermelha, mas seu rosto de repente caiu com a menção da Dumbledore e, mais uma vez, ela sentiu o vazio dentro dela.

— Você poderia entrar. — disse a gárgula.

— Sério? — perguntou Hermione surpresa. — Mas Umbridge...

— Nunca será a diretora de Hogwarts. Você é uma amiga, talvez mais do que uma amiga, da minha mestre. Agora, rápido. Antes que alguém veja. — ele se virou para frente e revelou a escada para o escritório do diretor.

— Obrigada. — disse Hermione com um sorriso antes de subir correndo a escada. Ela respirou fundo e abriu a porta. Seus olhos se arregalaram quando viu os Fantasmas da Casa, Pirraça e Myrtle Que Geme ali, tocando uma versão fantasmagórica de Snap Explosivo.

— Por que você está aqui? — Myrtle perguntou, olhando feio para Hermione por cima dos óculos.

— É...

— Oh, não seja assim, Myrtle. — disse Helena. — Ela é amiga de Deanna, lembra?

— É mesmo? — disse Pirraça, voando até Hermione e olhando-a de cima a baixo. — Você é amiga da nossa Demolidora?

— S-sim. A gárgula me deixou entrar. — disse Hermione docilmente. Ela estava olhando para Sir Nicholas em busca de ajuda. Ele era o único com quem ela conversava entre os fantasmas, e o olhar travesso no rosto de Pirraça, o olhar furioso de Myrtle e o olhar fixo do Barão Sangrento não estavam ajudando seus nervos.

— O quarto dela é lá em cima. — disse o Frei Gordo antes de voltarem para o Snap Explosivo que estavam jogando.

— Obrigada. — disse Hermione enquanto passava por eles e subia para o quarto de Deanna. Ela franziu a testa levemente quando ele estava vazio, e as únicas coisas que restaram foram o papel de parede de fênix e os móveis. Ela se sentou na cama e alisou os lençóis, olhando ao redor do quarto. Suas sobrancelhas franziram quando ela viu um pedaço de papel, preso atrás do espelho. Hermione foi até ele e o puxou.

— Ela sempre fala de você. — disse uma voz atrás dela. Hermione deixou o papel cair e seus olhos se arregalaram quando viu o Barão Sangrento ali.

— O-o que você quer dizer? — perguntou Hermione enquanto pegava o papel, com as bochechas coradas.

— Todos nós conhecemos você porque ela nos contou sobre você. — disse o Barão Sangrento, olhando para ela, o que fez Hermione se sentir ainda mais ansiosa. — Deanna Dumbledore passou por muita coisa. Não ouse machucá-la. Não será só Pirraça, vindo atrás de você. Ela tem todos nós atrás dela.

— O que...? — mas antes que ela pudesse terminar a frase, o Barão Sangrento voou para fora da porta e Hermione ficou sozinha no quarto. Ela soltou um suspiro e sentou-se na cama, abrindo o jornal.

Cara Hermione Granger,

Embora as chances sejam baixas, espero que você encontre o caminho até o escritório do diretor e leia este pedaço de papel. Lamento ter que ir embora sem me despedir. Espero que esteja se cuidando. Você deveria estar dormindo bem, comendo bem e dando um tempo do seu trabalho e indo para a cozinha tomar uma cerveja amanteigada. Não se preocupe, não vai demorar muito para nos encontrarmos novamente. Mesmo que estejamos a quilômetros de distância, voltarei para você, Hermione. Sempre voltarei.

Com amor,

Deanna.

Hermione soltou uma risada trêmula e enxugou as lágrimas que caíram de seus olhos. Até mesmo a carta de Deanna tinha a capacidade de fazer Hermione se sentir mais feliz do que ela se sentira em dias. Deanna pode não estar ao seu lado, mas ela estava voltando, e Hermione se agarraria a isso.

•─────⋅☾ ☽⋅─────•

— Ótimo trabalho, pequena fênix. — disse Dumbledore orgulhosamente, deixando o feitiço finalmente cair. Deanna sorriu para ele e se deixou cair no chão, observando o céu. Dumbledore riu e sentou-se ao lado dela.

Já fazia dois meses que eles tinham saído de Hogwarts, e Deanna e Dumbledore estavam tendo aulas dia sim, dia não. Dumbledore ensinou a ela a maioria dos feitiços que ele sabia e tentou ensinar Oclumência de novo, mas eles desistiram quando Deanna parecia estar piorando a cada sessão.

Deanna recebeu atualizações de seu pai algumas vezes quando ele saía. Parecia que os gêmeos Weasley saíram de Hogwarts e seguiram o conselho de Deanna ao comprar um lugar no Beco Diagonal 93. Deanna estava orgulhosa de que eles saíram com um estrondo. Ela ficou brava ao ouvir que Umbridge tentou prender Hagrid no meio da noite e, em vez disso, feriu Minerva com quatro feitiços de atordoamento. Umbridge melhor desejar nunca mais ver Deanna porque ser um sapo pode ser mais atraente do que o que Deanna estava planejando.

— Vou sair um pouco, querida. — disse Dumbledore, beijando o topo da cabeça dela. — Você vai ficar aqui com Fawkes, entendeu?

— Sim, Pops. — disse Deanna. Dumbledore assentiu antes de aparatar para fora do lugar. Era uma coisa boa que os encantamentos de Dumbledore fossem poderosos porque nenhum dos funcionários do Ministério conseguia vê-los ali, mesmo que estivessem cara a cara com Deanna às vezes.

— Vamos, Fawkes. — disse Deanna, levantando-se com Fawkes voando atrás dela. Ela estava prestes a abrir a porta quando seus olhos se fecharam e ela caiu no chão. Ela estava de volta ao Departamento de Mistérios. Ela viu Sirius na frente dela com Voldemort ao lado dela. Sirius estava todo suado enquanto ele encarava Voldemort nos olhos.

— Eu preciso dessa profecia. — disse Voldemort com sua voz fria.

— Você vai ter que me matar. — disse Sirius com firmeza.

— Oh, eu vou, mas primeiro, você vai buscá-lo para mim. — disse Voldemort, andando ao redor dele. — Crucius!

Surpreendentemente, Deanna não conseguia sentir a dor, mas Sirius sentia e caiu no chão, gritando. — Não! — Deanna gritou, tentando se mover, mas não conseguia.

Crucius! — Sirius gritou novamente e se contorceu de dor enquanto Voldemort ria maniacamente. Em sua visão, Deanna viu a fileira 97 e a porta preta lisa mais uma vez. Seus olhos se abriram e ela estava de volta ao Mould-On-The-Wold. Ela se virou para Fawkes, ofegante.

— Sirius. P-preciso do Pops. — disse Deanna, levantando-se rapidamente e correndo para dentro de casa. Sua mente estava em todo lugar. Ela precisava ajudar Sirius, mas como? Como ela poderia ajudá-lo? Fawkes gritou e voou para seu ombro, acalmando Deanna instantaneamente. Ela respirou fundo e acenou com sua varinha. — Expecto patronum!

Ela sentou-se no sofá e esfregou a testa. De repente, ela se lembrou do que seu pai disse sobre a dor que ela sentia. Ela só sentiria isso quando Voldemort inconscientemente abrisse sua mente e os deixasse ver o que estava acontecendo. Cinco minutos se passaram, e ainda nenhum sinal de Dumbledore.

Deanna se levantou e olhou o relógio preocupada. — Por que ele está demorando tanto? — ela olhou para Fawkes e soltou um suspiro. — Tudo bem, esperamos mais cinco minutos. Iremos ao Departamento de Mistérios e salvaremos Sirius. — ela começou a andar de um lado para o outro e parou de repente. Ela olhou para Fawkes. — Se foi uma visão que ele inconscientemente nos deixou ver, por que eu não senti a dor?

Os olhos de Deanna se arregalaram em compreensão e ela se abaixou para Fawkes. — Temos que verificar o 12 Grimmauld Place.

Fawkes chorou, e Deanna suspirou frustrada. — Não podemos mais esperar pelo Pops. Ele se foi há 10 minutos e não sei onde ele está. Temos que ir agora. — Fawkes olhou para ela por alguns minutos antes de voar e deixar seu rabo cair. Deanna o agarrou e sentiu calor por todo o corpo enquanto eles desapareciam do Mould-Of-The-Wold e entravam no 12 Grimmauld Place.

— Deanna? O que você está fazendo aqui? — perguntou Sirius surpreso. Deanna olhou ao redor e viu que Sirius, Remus, Tonks, Moody e Kingsley estavam lá.

— Graças a Helga você está aqui. — disse Deanna, correndo para frente e abraçando o Black. Sirius pareceu confuso antes de abraçar o Hufflepuff de volta.

— Eu tive uma visão. — disse Deanna trêmula. — Você estava no Departamento de Mistérios com Voldemort, e ele estava torturando você... Por uma profecia... — os membros da Ordem trocaram olhares surpresos, e de repente, alguém saiu do fogo. Era Snape.

— Deanna Dumbledore? — disse Snape surpreso ao vê-la antes de balançar a cabeça e olhar para Sirius. — Vejo que você está aqui, afinal.

— O que você quer dizer? — perguntou Sirius, confuso.

— Potter disse que você estava no Departamento de Mistérios, mas vejo que a Srta. Dumbledore já o avisou. — disse Snape.

— Como eu poderia esquecer de Harry? — disse Deanna, gemendo. Ela balançou a cabeça e começou a se concentrar no assunto em questão. — Eu irei ao Departamento de Mistérios...

— Você não pode! — disse Sirius. — Eles mostraram isso a você por uma razão, eles...

— Professor Snape, por favor, verifique se Harry ainda está em Hogwarts. — disse Deanna a ele. Snape assentiu imediatamente e saiu pelo Pó de Flu. Deanna se virou para a Ordem com um tom firme. — Vocês precisam se preparar e encontrar meu pai. Eu posso ser uma isca. Eu posso ganhar tempo para vocês. Eu sei que eles precisam de mim e qualquer profecia que esteja lá, eles também precisam. Harry, Hermione e todos precisam de mim. Eles estarão me esperando lá, então eu irei primeiro. Fawkes virá quando for a hora. — os membros da Ordem concordaram imediatamente. Deanna era como seu pai, uma líder nata.

— Bom. — disse Deanna, sorrindo levemente para eles e passando a mão sobre o rabo de Fawkes. — Vejo vocês lá. — com isso, Deanna apertou a mão em volta do rabo de Fawkes, e eles apareceram no Departamento de Mistérios. — Procure por Pops, Fawkes. Voe com segurança. — Deanna acariciou suas penas. Fawkes aninhou-se em sua mão antes de voar para longe.

Deanna respirou fundo antes de se virar e ver a porta preta. Ela andou pelo corredor preto e longo e girou a maçaneta. Ela viu imediatamente que estava em uma sala cheia de bolas de cristal. — Profecias. — ela sussurrou em realização e pegou sua varinha. — Lumud. — Deanna começou a andar pelo corredor com sua varinha acesa.

— Deanna? — alguém disse atrás dela, e ela sorriu levemente quando viu Harry, Ron, Hermione, Luna, Neville e Ginny. Todos correram até ela e a abraçaram forte.

— Sim, eu também senti falta de vocês. — disse Deanna, rindo levemente, seu olhar demorando-se em Hermione antes de ficar séria. — Escutem...

— Agora não é hora, Deanna. — disse Harry rapidamente. — Você viu também, certo?

— Sim, mas...

— Vamos. — Harry pegou a mão de Deanna e começou a puxá-la com ele.

— Harry, escuta...

— Aqui, fileira 97. — disse Harry, sua voz morrendo. Eles estavam na fileira 97, mas Sirius não estava lá. Ele olhou para seus amigos. — Ele deveria estar aqui.

Deanna estava ficando frustrada agora sobre como eles continuavam cortando ela. — Ele não está...

— Harry, Deanna? — disse Neville de repente. Deanna se virou e o viu olhando para dois orbes de vidro. — Tem seus nomes nele. — Deanna e Harry se entreolharam antes de caminharem até os dois orbes de vidro.

CST para GAG

Tom Riddle (?)

E Deanna Dumbledore (?)

Deanna estendeu a mão para o dela quando o orbe de Harry começou a falar. — Aquele com o poder de derrotar o Lorde das Trevas se aproxima. E o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... Pois nenhum dos dois pode viver enquanto o outro sobreviver.

Todos trocaram olhares antes de Deanna pegar o dela. O orbe começou a falar com a mesma voz de Harry. — O herdeiro da Sonserina e a herdeira das fênix... Um amor que foi destinado, mas quebrado por escolhas feitas por amor e sede de poder... Uma conexão que durará até a fênix queimar... Ela está...

— Deanna. — Hermione disse, e Deanna desviou o olhar de seu orbe e seus olhos se arregalaram quando havia alguém à frente. Ela e Harry caminharam na frente de seus amigos e apontaram suas varinhas para o homem. O homem estava mascarado e o som de seus passos ecoou pela sala enquanto ele caminhava lentamente em direção ao grupo de sete.

— Onde está Sirius? — perguntou Harry.

— Ele não está aqui! — Deanna retrucou, e Harry olhou para ela, horrorizado. — É isso que eu tenho dito a você esse tempo todo, mas você continuou me interrompendo.

— Sabe, você realmente deveria aprender a diferenciar sonhos... — ele pegou sua varinha e fez sua máscara desaparecer. — E realidade. Dumbledore aqui parece ter aprendido. — Deanna olhou feio para Lucius Malfoy, lembrando-se de como ele e os outros Comensais da Morte a perseguiram apenas alguns meses atrás. O grupo de estudantes se aproximou mais um do outro, e Deanna sentiu uma mão agarrar a dela. Ela sorriu levemente, sabendo imediatamente que era Hermione.

— Você viu apenas o que o Lorde das Trevas queria que você visse. Agora, me passe as profecias.

— Se você fizer alguma coisa conosco, nós quebramos. — disse Harry imediatamente. Alguém riu maldosamente e veio de trás de Lucius Malfoy. Os olhos de Deanna endureceram quando ela viu que era Bellatrix Lestrange.

— Ele sabe brincar. O pequenino bebê Potter. — disse Bellatrix em tom de zombaria.

— Bellatrix Lestrange. — disse Neville humildemente.

— Neville Longbottom, é? Como estão mamãe e papai?

— Melhor, agora eles estão prestes a ser vingados. — disse Neville, erguendo sua varinha.

Deanna se colocou na frente dele e o segurou. — Neville, acalme-se. Você terá justiça. — Neville respirou fundo e voltou para sua posição.

Os olhos de Bellatrix endureceram quando ela viu Deanna. — E você... A única que o Lorde das Trevas amou. — ela disse com um tom de inveja.

— E então? — disse Deanna, erguendo a sobrancelha. — Por quê? Você gostou dele? Aquele idiota não tem sentimentos por você, sabe disso. — Bellatrix levantou sua varinha com raiva.

— Agora, vamos todos nos acalmar, ok? — disse Lucius Malfoy. — Tudo o que queremos é a profecia.

— Por que Voldemort precisava que viéssemos buscar isso? — disse Harry, cutucando Deanna com o pé e sussurrando entre dentes. — Atordoar. — Deanna assentiu e começou a passar a mensagem adiante, pegando a mão de Hermione e escrevendo a palavra na palma dela. Hermione apertou a mão dela de volta antes de passar a mensagem.

— Você ousa dizer o nome dele? — sussurrou Bellatrix antes de gritar. — Seu meio-sangue imundo!

— Está tudo bem. Ele é só um rapaz curioso, não é? — disse Malfoy. — Profecias só podem ser recuperadas por aqueles sobre quem elas são feitas. — Deanna levantou sua varinha quando olhou ao redor e viu que estavam cercados por Comensais da Morte.

— O que é uma sorte para vocês, na verdade. — continuou Malfoy, caminhando em direção a eles. — Vocês sempre não se perguntaram o motivo das conexões entre vocês dois e o Lorde das Trevas? Por que ele não conseguiu matá-lo, Potter, quando você era apenas um bebê? Você não quer saber o segredo da sua cicatriz? E você, Dumbledore... Você não quer saber por que ele a colocou para dormir por cinquenta anos quando você poderia ter estado ao lado dele o tempo todo? Por que vocês tiveram essa atração um pelo outro naquele dia, cinquenta e cinco anos atrás?

Deanna então pensou sobre isso, mas manteve sua varinha firme e ela furtivamente entregou sua profecia para Hermione. Lucius Malfoy e Bellatrix Lestrange estavam agora a alguns metros deles. — Todas as respostas estão aí em suas mãos. Tudo o que você tem que fazer é dá-las para mim. Então eu posso te mostrar tudo. — Deanna olhou para a mão estendida de Malfoy e então olhou para Harry, que assentiu sutilmente. Eles estavam cercados, mas não desistiriam agora. Não sem lutar.

— Eu dormi por cinquenta anos. — disse Deanna.

— E eu esperei por quatorze anos. — disse Harry.

— Eu sei. — disse Malfoy com falsa simpatia.

— Acho que podemos esperar um pouco mais. Agora!

ESTUPEFAÇA! — disseram sete vozes ao mesmo tempo. Eles começaram a correr pelo corredor juntos e viraram uma esquina quando Malfoy apareceu na frente deles. Eles começaram a se separar em caminhos diferentes. Deanna correu pelo corredor e se encontrou com Harry, Ron e Hermione. Ela viu quatro Comensais da Morte ao redor deles, e eles assentiram uma vez antes de lutarem cada um com os seus.

— Eu nunca recuperei minha varinha, Dumbledore. — disse o Comensal da Morte que Deanna reconheceu como Avery.

Estupefaça! — Harry gritou.

— E você nunca vai. Ignis Rugiet! — as bolas de fogo o atingiram e, assim como fez antes, Avery voou para longe com roupas chamuscadas e queimaduras. Ela começou a correr, Harry e Ron na frente deles e Hermione ao lado dela. Hermione lançou um feitiço que fez os orbes de cristal caírem no Comensal da Morte atrás deles e Deanna lançou as bolas de fogo mais uma vez.

— Brilhante. — disse Deanna, sorrindo para Hermione.

— Ardente. — disse Hermione, sorrindo de volta. Harry e Rony apenas riram, vendo que ela estava mais feliz do que nunca em dois meses.

Eles pararam no cruzamento onde esbarraram em Ginny, Neville e Luna. Um Comensal da Morte veio voando em direção a eles. Ginny levantou sua varinha. — Reducto! — uma poderosa explosão de luz veio, e os orbes de cristal começaram a cair. Eles os observaram cair por alguns segundos enquanto recuavam lentamente. Neville puxou Luna para trás, atordoada.

— O que você está esperando? Uma ligação? — disse Deanna. — Corram! — eles começaram a correr enquanto as bolas e prateleiras caíam ao redor deles. Cada um deles pulou para fora da porta aberta, que se fechou imediatamente. Eles estavam caindo em alta velocidade, e quando Deanna estava prestes a tocar o chão, ela parou no ar e caiu. Deanna gemeu e se levantou. Ela ajudou Hermione a se levantar e olhou para sua profecia na mão de Hermione, tentando imaginar como terminaria.

— Departamento de Mistérios. Eles acertaram nessa parte, não é? — disse Ron.

— Obrigada, Hermione. — disse Deanna, estendendo a mão para o orbe quando ouviu uma voz atrás dela. Deanna olhou ao redor confusa, mas tudo o que viu foi um véu. Ela estava prestes a se virar para Hermione quando ouviu as vozes novamente. Elas estavam dizendo algo que Deanna não conseguia entender, mas ela se viu querendo ouvir o que elas tinham a dizer.

— As vozes. — disse Harry, olhando para o véu enquanto todos começaram a caminhar em direção ao véu. — Vocês conseguem dizer o que elas estão dizendo?

— Não há vozes, Harry. — disse Hermione. — Vamos sair daqui.

— Eu também os ouço. — disse Luna.

— O que eles estão dizendo? — perguntou Deanna, aproximando-se do véu.

— Deanna, Harry, é só um arco vazio. — disse Hermione, puxando-a para trás. Deanna tirou a mão de Hermione e começou a se mover novamente. Hermione a segurou mais uma vez. — Por favor, Deanna.

— Fiquem atrás de mim. — disse Harry, levantando sua varinha. Eles fizeram o mesmo enquanto iam atrás dele.

— Abaixem-se! — Deanna gritou quando os Comensais da Morte vieram voando em direção a eles em fumaça preta. Ela sentiu alguém segurá-la, e tentou lançar um feitiço, mas sua varinha foi arrancada de suas mãos. Ela sentiu que estava se movendo e ouviu Hermione gritar. — Não! — Deanna estava prestes a se mover quando sentiu uma varinha apontada para sua garganta e uma mão puxando seu cabelo para trás. Ela olhou de lado e viu que era Bellatrix Lestrange quem a estava segurando.

Deanna viu que os Comensais da Morte seguravam cada um de seus amigos, menos Harry. Quando ela viu o cabelo de Hermione sendo puxado para trás por Dolohov, ela gritou. — Não a machuque!

Crucius! — gritou Bellatrix e Deanna caiu no chão, se contorcendo de dor e gritando. Ela ouviu seus amigos gritando e chorando por ela.

— Calem a boca! — disse Deanna em meio à dor. Era como o que ela sentiu na época em que Avery estava sendo punido ou naquela vez durante o verão quando Voldemort descobriu que a deixaram escapar. Era dor no seu melhor.

— Agora. — disse Bellatrix em um sussurro baixo. — O Lorde das Trevas pode amar você e nos disse para mantê-la segura, mas ele nunca disse que não poderíamos fazer você sofrer um pouco.

— Já chega, Bellatrix. — disse Lucius Malfoy, olhando para a mulher cautelosamente antes de se virar para Harry com a profecia de Deanna em mãos. —Você realmente acreditou ou foi realmente ingênuo o suficiente para pensar que as crianças tinham uma chance contra nós? Vou simplificar isso para você, Potter. Dê-me a profecia agora ou veja seus amigos morrerem.

Harry olhou para cada um deles, sentindo-se dividido sobre o que fazer. Quando ele cruzou os olhos com Deanna. Ela balançou a cabeça o máximo que pôde. Bellatrix pressionou sua varinha com mais força em sua garganta.

— Não dê a ele, Harry. — disse Neville, e Nott o silenciou. Harry respirou fundo antes de colocar a profecia na mão de Malfoy. Deanna se sentiu derrotada. Ele tinha as profecias dos dois agora. Então, houve uma explosão repentina de luz branca. Deanna sorriu quando viu quem surgiu atrás de Malfoy.

— Fique longe do meu afilhado. — disse Sirius, e deu um soco no rosto de Malfoy. Enquanto Harry ia em sua direção, Deanna pisou no pé de Bellatrix e tirou sua varinha do cinto.

— Flammarum!

— Crucius!

O jato de luz vermelha ricocheteou contra o escudo de fogo de Deanna. Ela começou a andar para trás enquanto segurava seu escudo, sorrindo quando os membros da Ordem apareceram e começaram a lutar contra os Comensais da Morte.

— Você nos deu o tempo que precisávamos, Dumbledore. — disse Moody, chegando atrás dela.

— Demorou bastante. — disse Deanna alegremente. Ela observou as profecias caírem no chão e, embora tivesse uma sensação de decepção, estava mais feliz que Voldemort não as receberia mais. — Vamos, Olho-Tonto. — os dois correram para a batalha.

— Você de novo. — disse Deanna, lutando com Nott. Ela desviou seu feitiço de atordoamento e falou com Moody. — Onde está o Pops?

— Ele está vindo. — Moody pisou forte com seu cajado e fez um Comensal da Morte voar.

Ignis Rugiet! — Nott ficou inconsciente com o impacto das bolas de fogo, e Deanna assentiu para Moody antes de encarar outro. — Estupefaça! — Crabbe bateu na parede, e Deanna riu levemente. "
— Você ainda não aprendeu, não é? — ela viu Bellatrix Lestrange aparatar a alguns metros de Harry e Sirius, onde Sirius tinha acabado de atordoar Lucius Malfoy.

— Avada Kedavra!

— Flammarum!

Um escudo de fogo protegeu Harry e Sirius. Os olhos de Bellatrix se estreitaram para Deanna antes que ela lançasse um feitiço em Moody e corresse pela porta. Deanna rosnou e correu atrás dela.

— Deanna! — ela ouviu Harry gritar atrás dela, mas Deanna estava determinada a perseguir Bellatrix em fúria. Ela poderia ter matado Sirius ou Harry se Deanna não a tivesse visto.

— Vem me pegar, Dumbledore? — gargalhou Bellatrix. — Da próxima vez, eu mato os dois. Harry Potter e Sirius Black.

Crucius! — alguém gritou atrás dela, e os olhos de Deanna se arregalaram quando era Harry. Bellatrix simplesmente caiu no chão quando o jato vermelho de luz a atingiu. Harry estava tão bravo quanto Deanna. Ele apontou sua varinha para Bellatrix, que parecia assustada de repente.

— Harry! — disse Deanna, e ela parou no meio do caminho quando ouviu uma voz fria ecoando pela sala.

— Você tem que falar sério, Harry. Ela quase matou vocês dois. Ela merece. — Deanna engasgou quando viu quem estava lá. Logo atrás de Harry, que estava tremendo, estava o próprio Voldemort. Era a primeira vez que Deanna o via de fato, não apenas em sonhos e visões, mas pessoalmente.

— Você conhece o feitiço, Harry. Faça-o. — disse Voldemort no ouvido de Harry. Bellatrix começou a gargalhar loucamente.

— Harry, não! — disse Deanna, mas Voldemort já havia desarmado Harry com um aceno de mão.

— Puta merda. — murmurou Deanna antes de lançar um feitiço de Estupor em Voldemort e empurrar Harry para trás da parede. — Fique aí. — ela ordenou.

— Deanna...

— Só faça, Harry. — ela respirou fundo e saiu novamente. Voldemort estava olhando para ela com um olhar suave nos olhos que parecia impossível para ele ter.

— Mestre, deixe-me...

— Não, Bellatrix. — disse Voldemort suavemente. — Isto é entre mim e minha texuga. — Bellatrix assentiu e com um último olhar para Deanna, ela deslizou até a lareira e desapareceu através do Pó de Flu.

— Eu não sou mais sua. — disse Deanna com raiva. — Tudo mudou.

— Eu não quero fazer isso com você, Deanna. — alertou Voldemort. — Você sabe que eu não quero.

— Mas eu sim. — Deanna viu seu rosto vacilar antes que seus olhos endurecessem novamente. Ao mesmo tempo, eles levantaram suas varinhas.

— Estupefaça!

— Flammarum!

Enquanto Deanna segurava seu escudo de fogo, Voldemort explodiu a estátua atrás dela, fazendo Deanna se cobrir. Ela mordeu o lábio quando viu um corte feito em seu ombro.

— Nós poderíamos ter governado juntos. — Voldemort lançou um Expulso nela, que Deanna desviou. — Se você ao menos não achasse que os sangues-ruins são nossos iguais e se ao menos você abrisse seus olhos para a verdade sobre o Mundo Mágico. Sobre o que poderíamos nos tornar juntos.

Confringo! — o fogo vermelho de Deanna encontrou seu fogo azul. — Eles são nossos iguais, Tom. E eu nunca quis governar, eu nunca quis poder.

— Você era a única que eu precisava no meu governo! — Voldemort bloqueou as bolas de fogo de Deanna. — Eu nunca fui completamente feliz porque você era o único que faltava.

— E você tirou minha vida de mim! — ela jogou outra bola de fogo nele. — Se você me amasse...

— Eu te amei! Eu ainda te amo! — Voldemort gritou quando o cessar-fogo parou temporariamente. Os olhos de Deanna suavizaram quando ela viu uma única lágrima caindo de seu olho vermelho. — Eu fiz tudo por você. Eu...

— Tudo que eu precisava era de você. — disse Deanna suavemente. Eles estavam a alguns metros de distância, antigos amantes se encarando, todas as suas emoções estavam à mostra agora. O desejo e o amor de Tom Riddle por Deanna Dumbledore. A tristeza e a simpatia de Deanna Dumbledore por Tom Riddle. — Tudo que eu precisava era do seu calor e amor. Eu nunca quis poder ou glória. Era só você. E agora eu olho para você, e não te vejo mais. Vamos terminar isso, Tom, de uma vez por todas.

Voldemort parecia não querer, mas Deanna já havia lançado um feitiço nele.

— Auriflam!

— Virdilux!

A chama dourada encontrou o ácido verde no meio, e Deanna segurou sua varinha com as duas mãos para igualar o poder de Voldemort. Ela ainda não era do calibre dele, mas esperava lutar com ele até a chegada do pai. Deanna sabia que ele viria. Ele sempre vinha. Voldemort de repente levantou a mão livre. Deanna ficou confusa antes de olhar para trás e ver Harry saindo da parede e segurando sua varinha.

— Harry, não! — gritou Deanna, e ela lançou um escudo de chamas para protegê-los do ácido verde.

— Você está bem, Harry? — perguntou Deanna preocupada.

— Obrigado, Deanna. — disse Harry trêmulo antes de respirar fundo. Como Deanna tirou o foco de Voldemort, ela não o viu hesitar antes de apontar a varinha para Deanna.

Obcidolens. — sussurrou Voldemort, e os olhos de Deanna se arregalaram quando a luz verde a atingiu. Ela viu sangue pingando no chão, e levou uma mão à boca de onde o sangue estava saindo. Deanna caiu de joelhos e tossiu o sangue acumulado.

— DEANNA! — Harry gritou, seus olhos se enchendo de lágrimas enquanto ele colocava uma mão no ferimento em seu estômago.

— Foi tolice sua vir aqui esta noite, Tom. — disse Dumbledore, emergindo de uma das lareiras. — Os aurores estão a caminho. — ele olhou para Harry e Deanna com preocupação.

— D-derrube-o, Pops. — disse Deanna, tossindo sangue novamente. Dumbledore sorriu levemente.

— A essa altura eu já terei partido. — disse Voldemort, olhando para Deanna com preocupação, então ele se lembrou de quem estava na frente dele e olhou para Dumbledore. — E você estará morto.

— Harry, cuide dela! — gritou Dumbledore e com um aceno de sua varinha, Deanna e Harry deslizaram para o lado. Feixes de luz vermelha e verde se conectaram e fizeram faíscas ao redor da sala.

Deanna tentou se sentar, mas Harry a empurrou para baixo. — N-não, Deanna. Deixe-me cuidar disso, o-ok?

— Você está indo bem, Harry. — sussurrou Deanna, piscando os olhos repetidamente para se manter acordada. — Por favor, eu quero ver. — Harry queria protestar, mas suspirou e a ajudou a se levantar com cuidado. Deanna se inclinou contra Harry enquanto assistia ao duelo entre o Lorde das Trevas e o Único que Ele Já Temeu. Era lendário, e Deanna se sentiu sortuda por testemunhar as habilidades de duelo de seu pai. Voldemort começou a fazer lascas da parede caírem e atingirem Harry e Deanna, mas Harry lançou um escudo ao redor deles. Dumbledore estava avançando lentamente em direção a Voldemort quando Voldemort fez uma enorme serpente de fogo e riu.

— P-Pops! — Deanna resmungou e cuspiu o sangue de sua boca quando a serpente começou a avançar em direção a Dumbledore, mas Dumbledore conseguiu controlar o fogo e virá-lo de volta para Voldemort. Voldemort apagou o fogo enquanto Dumbledore pegava água da fonte e submergia Voldemort nela. Com suas duas mãos, ele fez uma bola de água. Quando eles estavam chegando muito perto de Deanna e Harry, ele fez os dois se moverem para o lado novamente.

Deanna estava lentamente perdendo a visão, mas ela se concentrou novamente, sabendo o quão importante era que ela assistisse. Era seu pai contra seu antigo amante. Voldemort enviou um raio escuro em direção a Dumbledore, que o desviou com uma luz azul própria. Com um grito, Voldemort fez todo o vidro da sala quebrar. Harry cobriu Deanna com seu corpo enquanto Dumbledore caía no chão. Quando o vidro estava caindo no chão, ele de repente diminuiu a velocidade e flutuou de volta para cima. Todos os cacos foram para trás de Voldemort antes de voarem em direção a Deanna, Harry e Dumbledore. Dumbledore se ajoelhou na frente dos dois e fez um escudo. Todos os cacos de vidro se transformaram em pó. O rosto de Voldemort caiu antes que ele desaparecesse em uma nuvem de pó.

— Deanna, você está bem? — perguntou Dumbledore, virando-se para ela, mas ainda olhando ao redor em busca de algum sinal de Voldemort.

— S-sim, Pops. — disse Deanna, apoiando-se em Harry e segurando seu ferimento no estômago. Seus olhos se arregalaram quando a poeira no chão começou a se mover em direção a onde ela e Harry estavam. Harry soltou Deanna, que foi pega por Dumbledore. Harry caiu no chão e se contorceu como se estivesse com dor.

— H-Harry? — disse Deanna preocupada, tossindo sangue novamente. Deanna e Dumbledore se aproximaram do Harry que se contorcia. Ela engasgou quando viu que os olhos de Harry não eram os dele. Eles eram mais escuros e tinham uma intenção maliciosa.

— Você perdeu, velho. — disse Voldemort no corpo de Harry. Harry grunhiu de dor e Deanna começou a engatinhar até ele.

— Deanna...

— Deixe-me, Pops. — disse Deanna gentilmente enquanto limpava o sangue da boca. Ela pegou a mão de Harry enquanto ele se contorcia no chão e respirava pesadamente como se estivesse lutando contra algo. Harry olhou para ela, seus olhos oscilando entre os seus e os de Voldemort. — Deixe-o ir, Tom. Ele não merece isso.

— Harry, não é como vocês são parecidos. — disse Dumbledore suavemente. — É como vocês não são.

Harry ofegou antes de se mover novamente de dor e gritar. Deanna segurou seu rosto e o fez olhar em seus olhos. — Lute com ele, Harry. Lembre-se. Você tem algo que ele não tem. — com as palavras de Deanna, todas as memórias ruins que forçaram seu caminho em sua mente decolaram e foram substituídas pelas boas. Deanna se virou ao som de passos e viu Hermione, Ron, Luna, Neville e Ginny correndo. Os olhos de Hermione se arregalaram ao ver a sangrenta Deanna, mas Deanna balançou a cabeça, avisando-os com os olhos para ficarem ali.

Harry respirou fundo e olhou para eles um por um. De Luna, Neville e Ginny para Hermione para Ron para Dumbledore para Deanna. Ele olhou nos olhos de Deanna e se lembrou de todas as boas memórias que tinha. Ele parou de se mover e deitou no chão. — Você é o fraco. Você já teve amor e amizade, e você deixou isso de lado, e eu tenho pena de você.

Harry gritou novamente antes de deitar-se de costas e poeira e uma fumaça escura saíram de seu corpo. Então, uma nuvem de poeira cercou Deanna e Harry. Voldemort caminhou até eles e sorriu para Harry. — Você é um tolo, Harry Potter. E você vai perder tudo.

— E-ele não vai. — disse Deanna sentindo-se mais fraca do que nunca. Voldemort olhou para ela, seu rosto imediatamente suavizando. — Ele me tem. Até o fim, ele tem a mim e a todos.

— Por que você não vem comigo? — sussurrou Voldemort em um tom magoado. — Tudo o que eu já fiz foi por sua causa. Eu te amo, Deanna. Eu só queria ficar com você para sempre.

— Nunca foi por mim. Sempre foi por você, e eu sinto muito por você. Isto é um adeus, e eu estou deixando você ir. — disse Deanna antes de começar a se sentir fraca e cair no chão ao lado de Harry, tossindo muito sangue. Voldemort estava prestes a dizer algo quando as pessoas começaram a sair das lareiras. Eram Fudge e os outros membros do Ministério. Com um último olhar para Deanna, Voldemort desapareceu em uma nuvem de fumaça.

— Ele voltou. — disse Fudge com medo.

— Deanna? — disse Dumbledore, ajoelhando-se ao lado dela com lágrimas nos olhos. Deanna estava consideravelmente pálida devido ao sangue que havia perdido.

Harry sentou-se, tentando fazer qualquer coisa para ajudar a garota. Ele colocou uma mão no ferimento dela. — E-está tudo bem, Deanna? D-devo pegar alguma coisa para você? Leite com chocolate. — disse Harry, tentando se manter calmo, mas era evidente pela forma como suas lágrimas escorriam pelo rosto que ele não estava.

— E-eu tenho tudo aqui, Harry. Você... — sussurrou Deanna. — Amigos. — ela olhou para Ron, Ginny, Neville e Luna, que a observavam de longe porque os membros da Ordem, que estavam olhando para Deanna tristemente, os estavam restringindo.

— Você, Pops. — ela disse, erguendo uma mão e enxugando uma lágrima da bochecha dele. Ela virou a cabeça lentamente e sorriu fracamente para Hermione, que tinha lágrimas nos olhos. — E Hermione... — e com essa última palavra, Deanna fechou os olhos. Se era o seu fim, ela estava feliz que o rosto de Hermione Granger foi a última coisa que ela viu antes que ela fosse.

— O-o que aconteceu com ela, Dumbledore? — perguntou Fudge, horrorizado ao ver tanto sangue.

— Conversaremos mais tarde, Cornelius. — disse Dumbledore, levantando-se e pegando Deanna nos braços.

— Sirius Black! — gritou Fudge. — O que você está esperando? Pegue-o!

— Sirius Black é inocente, Cornelius. — disse Dumbledore exausto. — Você não vai agir até que conversemos. Por favor. — o tom suplicante na voz de Dumbledore era algo que nenhum deles já tinha ouvido antes. Sua filha estava à beira da morte, e ele não podia perdê-la novamente. Não quando ele a tinha recuperado depois de cinquenta anos. Os olhos de Fudge suavizaram e ele levantou uma mão para parar os outros funcionários do Ministério.

— Obrigado. — disse Dumbledore calmamente, passando por eles até onde Fawkes estava esperando. Hermione soluçou e levou a mão à boca quando viu Deanna, parecendo tão quebrada. Havia sangue por todo o corpo dela e as lágrimas de Fawkes não estavam funcionando.

'Eu a amo.' Hermione pensou, e lutou contra Tonks para chegar até Deanna, mas Tonks era forte demais para ela.

— Ela vai ficar bem, Hermione. — disse Ron, envolvendo seus braços ao redor dela, tentando acalmar seu melhor amigo. — Dumbledore não vai deixá-la morrer. — Hermione enterrou seu rosto em seu peito e o abraçou forte para confortá-lo. Harry se juntou ao abraço e olhou para Deanna preocupado. Ela tinha que ficar bem... Ela simplesmente tinha que ficar.

Dumbledore observou Fawkes chorar no ferimento de Deanna, mas ele não estava cicatrizando. Fawkes parou de chorar e começou a acariciar a mão de Deanna. Dumbledore estava confuso sobre o que estava fazendo, mas seus olhos se arregalaram quando as lágrimas de Fawkes começaram a curar o ferimento de Deanna em seu estômago. A respiração de Deanna voltou ao normal, e o sangue parou de sair de sua boca. Dumbledore olhou para Fawkes acariciando Deanna com surpresa e curiosidade, imaginando o que tinha acabado de acontecer.

Fawkes se virou para ele e soltou um grito, estendendo o rabo. Dumbledore se levantou e se virou para olhar para todos. Todos os observavam atentamente, e ele olhou para Hermione, que parecia aliviada por Deanna estar fora de perigo. Ele sorriu levemente para a bruxa antes de apertar a mão em volta do rabo de Fawkes e eles desapareceram do Ministério.

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